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Agenda Esportiva    

Um novo Maraca é nosso


















Foi inaugurado hoje, depois de uma reforma total que durou quase 3 anos, o novo estádio Mário Filho, o Maracanã, cuja capacidade agora é de pouco mais de 78.000 expectadores. A partida que celebrou o reinício das atividades esportivas no estádio foi entre os amigos de Bebeto e os amigos de Ronaldo, reunindo ex-jogadores que marcaram a história do "maior do mundo". Neste evento-teste, restringiu-se a capacidade para cerca de 27.000 presentes, em sua maioria funcionários das empresas que participaram da reforma.

Um detalhe é que a partir de agora haverá maior proximidade entre os expectadores e o gramado, algo em torno de 15 metros. Outra novidade são os quatro telões panorâmicos instalados na parte de cima do estádio, nos pontos cardeais, mas somente dois estarão funcionando no período de testes, que ainda terá um jogos antes da liberação da capacidade máxima, um jogo no dia 15 maio, confronto esse ainda desconhecido.

Um outro Gil

Lembramos de um Gil também marcante na história tricolor


Entre a ideia de homenagear o artista Gil, surgiu também a vontade de falar em outro Gil, de sobrenome Alves, que também tem ligação com nosso Fluminense, este se não um artista da bola no conceito pleno, um coadjuvante de luxo, ponta-direita clássico que atuou de 1973 a 1976, marcando 75 gols em 175 jogos, fazendo parte da célebre "Máquina", jogando ao lado de Rivelino, Carlos Alberto Torres, Edinho, Dirceu e cia. 

Gilberto Alves também atuou pela Seleção Brasileira em 40 jogos, seu auge certamente se deu no Torneio Bicentenário, que aconteceu no Estados Unidos em 1976, quando foi campeão e artilheiro da competição, com 4 gols. Disputou também a Copa do Mundo de 1978, quando o Brasil foi o campeão moral, sem perder nenhum jogo. 

Gil era extremamente veloz, e muitos gols pelo Fluminense foram marcados em lançamentos de Rivelino, quando acionado só parava dentro do gol adversário, o que lhe valeu a alcunha de "Búfalo Gil", em alusão ao personagem do faroeste americano. Ele completa 62 anos em 24 de dezembro próximo.

Aniversário do Mestre Didi, o autor da "Folha seca" (1928-2001)

O craque que jogou no Tricolor estaria completando 84 anos este mês, se estivesse entre nós


Waldir Pereira, conhecido por todos do mundo do futebol como Mestre Didi, gênio da bola, autor da batida de falta que ficou mundialmente conhecida como "Folha seca" e do passe de trivela, foi fundamental nas conquistas de 58 e 62, quando o Brasil tornou-se campeão mundial pela primeira vez e na edição seguinte obteve o bi.

Didi nasceu em 8 de outubro de 1928, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Iniciou a carreira em 1946, atuando no Americano de Brasília, passou por alguns clubes de menor expressão até que em 1949 ingressou no Fluminense, defendendo o Tricolor até 1956, sagrando-se campeão carioca em 1951 e da Copa Rio, em 1952. Passou pelos times do Botafogo (1956-1959), Real Madrid - Espanha (1959-1960), Sporting Cristal, do Peru (1963) e São Paulo (1964/1966), encerrando a carreira como jogador no Veracruz, do México (1965-1966). Consagrou-se como uma meia estiloso, que jogava de cabeça em pé, tendo total controle do jogo, passador exímio, enxergava o jogo como poucos, tanto que foi considerado pela FIFA o craque da Copa de 1958, na Suécia, e recebeu dos anfitriões o título de "Mr. Football". Nelson Rodrigues, extasiado por seu futebol, o apelidou de "Príncipe Etíope de Rancho".

Pouco depois de encerrada a carreira como jogador, desempenhou a função de técnico, assumindo em 1969 o comando da Seleção do Peru e classificando-a para a Copa do Mundo de 1970, no México, levando o time até as quartas-de-final, quando foi derrotada pelo Brasil por 4 a 2. Destacou-se também como técnico da "Máquina Tricolor" em 1975, sagrando-se campeão do Carioca deste mesmo ano, comandando a equipe na maioria dos jogos. 

Tido por todos que o conheceram como uma figura ímpar, de muito caráter, faleceu em 12 de maio de 2001, no Rio de Janeiro.


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